Gateiros

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

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8 animais interessantes extintos

Espécies desaparecem para sempre por uma série de razões: eras glaciais, colisões catastróficas de meteoros e, é claro, a ameaça constante de uma cerlita espécie predatória e altamente adaptável: o Homo sapiens . Não somos responsáveis pelo fim de todas estas espécies, mas certamente desempenhamos um papel em seu desaparecimento.

Vaca-marinha-de-steller

Vaca-marinha-de-steller

As vacas que conhecemos comem capim, mas as vacas-marinhas já pastaram algas no Mar de Bering. Parentes do peixe-boi, uma espécie menor e altamente ameaçada, as gentis vacas-marinhas tinham quase oito metros de comprimento e podem ter pesado até dez toneladas.

Quando o naturalista alemão Georg Steller as descobriu e descreveu em 1741, a espécie já estava ameaçada, provavelmente por ser caçada por povos indígenas.

Sua extinção continuaria rapidamente com a chegada de pescadores e caçadores de focas vindos do Alasca. Cobiçadas pela carne, pele (usada para fazer barcos) e óleo (para lâmpadas), as vacas-marinhas foram extintas em 1769, menos de 30 anos depois de Steller tê-las descoberto.



Quagga

Há muito tempo, o quagga era uma atração comum em zoológicos da Europa. Esta subespécie de zebra, de listras cor de caramelo, desapareceu do planeta no século XIX, mas isso não impediu que alguns entusiastas tentassem ressuscitá-lo.
Desde 1987, o Projeto Quagga, sediado na África do Sul, vem utilizando o cruzamento seletivo entre zebras comuns para tentar reproduzir as características únicas deste animal – especialmente seu padrão de listras diferenciado, que começava na cabeça e se estendia só até a metade do corpo. Nativo da África do Sul, o quagga foi caçado até a extinção por sua pele e couro. O último espécime morreu no zoológico de Amsterdam, em 1883.


Tigre-dente-de-sabre

Tigre-dente-de-sabre

Apesar de haver muitas espécies de tigres-dente-de-sabre, o mais famoso é o Smilodon.

Ele é o gato que vemos em livros sobre as eras pré-históricos, e o exemplar preservado em exibição no Rancho La Brea Tar Pits, em Los Angeles, onde aparece caçando mamutes. Ele desapareceu da face da Terra há mais de 10 mil anos, mas seus enormes dentes caninos, que usava para estraçalhar as presas, ainda inspiram temor.

O felino era praticamente do tamanho de um leão moderno, talvez um pouco menor, mas muito mais robusto. Já que este feroz predador vagava livremente pelos campos e florestas das Américas do Sul e do Norte, deveríamos ficar felizes por não vivermos na Era Glacial...

Grandes roedores (Josephoartigasia mones)

Se você vive há muito tempo em uma cidade grande, já deve ter visto algumas ratazanas zanzando por sarjetas e bueiros... mas já parou para pensar como seria se elas fossem enormes?

Este roedor, que viveu na América do Sul entre 2 e 4 milhões de anos atrás, era mais próximo do porquinho-da-índia que do rato. Entretanto, restos fossilizados descobertos em 1987 indicam que o Josephoartigasia monesi tinha três metros de comprimento e chegava a pesar meia tonelada.


Tigre-da-tasmânia (Thylacinus cynocephalus)

O tigre-da-tasmânia, também conhecido como lobo-da-tasmânia e lobo marsupial, parecia ser um cruzamento entre um tigre (por suas listras) e um cão (pela compleição). Entretanto, era um marsupial carnívoro, com bolsa e tudo.

Nativo da Austrália, o tigre-da-tasmânia foi visto pela última vez naquele continente há mais de dois mil anos. A espécie foi caçada até a extinção pelas populações indígenas, mas encontrou refúgio na ilha da Tasmânia... ao menos, até a chegada dos europeus.

A caça implacável, encorajada em parte por fazendeiros que tentavam proteger seus rebanhos, reduziu sua população a números insignificantes no começo do século XX. Àquela altura, os esforços para protegê-los chegaram tarde demais. O último exemplar foi capturado em 1933 e morreu três anos depois, em um zoológico de Hobart, na Austrália.


Arau-gigante (Pinguinus impennis)

Com quase um metro de altura, o arau-gigante era uma ave parecida com um pinguim, mas a história envolvendo os últimos sobreviventes da espécie talvez seja mais estranha que seu tamanho.

O último arau-gigante conhecido foi executado na Escócia, em 1840, depois que moradores de um vilarejo local pensaram que ele era uma bruxa. Sério !

O arau-gigante foi a última ave que não voa do Hemisfério Norte, e chegou a habitar ilhas na costa norte da Europa e nordeste da América do Norte. Caçados como alimento e isca, os últimos araus-gigantes foram observados em 1844, perto da costa da Islândia. Os pescadores que extinguiram o casal de aves não se limitaram a matá-las por sua valiosa carne, mas também esmagaram o último ovo.

Pombo-passageiro (Ectopistes migratorius)

Como a ave mais comum da América do Norte pôde tornar-se apenas uma triste nota de rodapé da História? Seu gosto saboroso talvez seja um dos motivos...

Os pombos-passageiros foram caçados por atacarem as lavouras durante anos, mas foi só quando sua carne caiu no gosto popular é que a situação se complicou. Com certeza, os colonizadores não ajudaram muito, derrubando o habitat desta ave a um ritmo alarmante.

Em menos de 100 anos, a espécie, que chegou a escurecer o céu com suas revoadas de bilhões de indivíduos, estava em sérios apuros.

O último pombo-passageiro morreu em um zoológico de Cincinnati, em 1914. Seu nome era Martha.

Dinossauros, todos eles

Eles se foram bem antes do primeiro ser humano surgir no planeta, mas ainda fascinam a imaginação das crianças de todo o mundo, graças a brinquedos, animações e museus cheios de esqueletos que exaltam sua existência.

Não seria incrível se os dinossauros vivessem todos juntos, como nos filmes, brincando, lutando e caçando? Pense mais em “Em Busca do Vale Encantado” e menos em “Jurassic Park”, em mais herbívoros e menos velociraptores. A verdade é que muitos dos dinossauros mais famosos jamais se encontraram.

O estegossauro viveu bem antes do surgimento do triceratope; o tiranossauro não devorava apatossauros (ele já estava extinto há milhões de anos neste período); e todos eles já haviam desaparecido quando o ser humano deu o ar da graça no planeta.

Mas não importa: os dinos nos conquistaram de uma forma que nenhum outro animal extinto conseguiu. E pensando bem, deveríamos agradecer por nunca ter encontrado um daqueles velociraptores famintos, não é?

Fonte: CCB

Obs.: já q hj não teve bixanos no post, convido vcs a verem esse outro post que fiz em meu outro blog! Garanto que os amantes dos gatos vão amar rsrsrsrs

3 comentários:

Nikita disse...

Infelizmente os seres humanos contribuem e muito para a extinção das espécies.

Bjs! Néia:(

^.^ Ana Clara ^.^ disse...

Sabe, Carol, quando a extinção ocorre pelo fenômenos da natureza, não nos dói tanto, pois foi cumprida a vontade da natureza, e contra ela não há quem argumente.
Mas quando o fato ocorre, como agora, graças a mão do ordinHomem! Afff.... quanta revolta nos dá!
Beijos querida, tenha um lindo final de semana!

Débora Anzolin Valginhak disse...

É muito triste pensar que nós humanos "racionais" contribuimos em acaber com os seres vivos, oq consequentemente acabará com nós mesmos! Adorei seu blog!! Tenho um gatinho chamado Caw,acho que entre todos o animais que conheço, o gato é meu preferido. Deve ser pela indiferença quando não tá afim, pelo jeitinho de pedir carinho quando quer, pelo jeito de entender oq estou falando!! No meu caso o gato é o melhor amigo da mulher!! rsrsrsr
Dá uma passadinha no meu blog! É sobre artesanato, sei qua vai gostar! Seguidoras tem descontos!
www.decoracaofeitaamao.blogspot.com

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