Nacionalidade: Brasil
Porte: Médio
Temperamento: Apegado
Tipo de Pêlo: Curto
Nível de Energia: Alto
A definição do padrão do Pêlo Curto Brasileiro foi feita depois de um cuidadoso estudo realizado pelo criador Paulo Ruschi, que além de juiz internacional de gatos de raça e fundador da WCF (World Cat Federation), presidia a Federação Brasileira do Gato. Ele criou comissões em vários Estados brasileiros a fim de verificar se havia uma uniformidade de padrão, o que foi realmente constatado. O primeiro standard foi baseado nesses estudos, que fizeram parte do "Projeto Pêlo Curto Brasileiro". A raça foi reconhecida pela Federação Brasileira do Gato, filiada à WCF.
A WCF reconheceu o Pêlo Curto Brasileiro em agosto de 1998, após dez anos de criação, exposição e julgamento — um período hábil para a fixação da raça e suas cargas genéticas. No momento, apenas a WCF reconhece a raça internacionalmente. A raça já pode participar de exposições em clubes de outras Federações, e embora não feche campeonato, pode vir a receber premiações.
Ele é esbelto, ágil e carinhoso. Extremamente popular, o Pêlo Curto Brasileiro é genuinamente nacional — tanto que foi até motivo de selo dos Correios.
É difícil encontrar quem resista aos gatos desta raça. De tamanho médio, tem grande facilidade para se adaptar a diversos ambientes, sendo um gato apegado e ótima companhia para a família.
A pelagem do Pêlo Curto Brasileiro pode ser das mais variadas cores, mas o comprimento dos pêlos é sempre curto. Sendo assim, uma escovação uma vez por semana para a retirada de pêlos mortos é o cuidado básico recomendado.
Tipo: Aparência geral de um gato saudável, levemente esbelto, rápido e elegante.
Corpo: Firme, tamanho médio, não compacto e ligeiramente esbelto.
Pernas: Pernas firmes, não demasiadamente musculosas, comprimento médio, pés de tamanho médio e arredondados.
Cauda: Comprimento médio a longo, sem ser grossa na base, afinando para o final.
Cabeça: Tamanho pequeno a médio, sendo mais comprida do que larga, levemente em forma de cunha.
Orelhas: Orelhas grandes, com tufos de pêlos dentro delas, colocadas quase retas para cima. Sua altura é maior do que o comprimento da base.
Olhos: Forma arredondada. Todas as cores são aceitas. A distância entre os dois olhos é de uma vez e meia o tamanho do olho.
Nariz: Tamanho médio a grande, com uma leve curvatura na base.
Pescoço: Comprimento médio a grande, não musculoso. Apenas firme.
Queixo: Forte queixo.Bochechas: Levemente desenvolvidas.
Pelagem: Curta, sedosa, bem fechada, deitada junto ao corpo. Sem subpêlo.
Faltas: Rabo anormal ou com nó, acentuado stop (quebra/depressão) na base do nariz, subpêlo, corpo compacto.
Desqualificação: De acordo com as regras gerais para show e criação.
Cores: Todas as cores são aceitas. Preferência será dada às já conhecidas.
Temperamento: Ativo, dócil e amigo.
Persa
O campeão da popularidade
Nacionalidade: Antiga Pérsia
Porte: Médio/Grande
Temperamento: Apegado
Tipo de Pêlo: Longo
Nível de Energia: Baixo
A origem do Persa remonta ao século XVI, época das grandes navegações européias em direção ao Oriente. Com a intensa expoloração do comércio nesta região, começaram a chegar à Europa gatos de pêlo longo, provenientes da Turquia, e gatos mais encorpados, também de pêlo longo, vindos da antiga Pérsia (atual Irã). Estes dois gatos foram cruzados entre si e seus descendentes originaram o atual Persa.
O Persa apareceu pela primeira vez em uma exposição especializada no ano de 1871, na Inglaterra, gerando um enorme interesse. Aquele gato parecia um brinquedo de pelúcia e tinha um comportamento completamente distinto dos felinos — um comportamento altamente dependente. Por causa disso, ainda hoje o Persa é o campeão de popularidade entre os gatos domésticos criados em todo o mundo.
O Persa é o mais popular dos gatos de estimação, fato que se explica pela extrema beleza da pelagem e por seu temperamento mais calmo. Isso ocorre também graças aos criadores e aos clubes de criação, que trabalham para que a raça continue ganhando adeptos em todo o mundo. Essas características vêm sendo desenvolvidas e aguçadas através de cruzamentos programados pelo homem desde o século XVI.
Esta raça chama atenção pela exuberância da sua pelagem, que pode apresentar até cem cores já reconhecidas pelos maiores clubes de criação do mundo. Para que esta pelagem se mantenha sempre bela, são necessários alguns cuidados básicos, como escovações pelo menos três vezes por semana. Na época da muda, a escovação deve ser diária.
A escovação mantém a pelagem limpa, sem bolos ou nós, e evita um outro problema muito comum entre gatos de pêlo longo: a ingestão de pêlos mortos durante a higienização natural (as lambidas). O acúmulo destes pêlos no estômago forma uma estrutura chamada pilobezoário, que é uma bola de pêlos mortos. Isso pode causar desde irritação da mucosa gástrica (gastrite) até úlceras e obstruções intestinais.
Outro cuidado que devemos tomar com os Persas é a limpeza dos olhos. Ela deve ser semanal e feita com soro fisiológico ou água filtrada e fervida.
Uma característica muito famosa do Persa, a cara achatada, encontra atualmente certa resistência dos criadores em termos de sua perpetuação. Foi comprovado que os exemplares com esta característica têm problemas respiratórios, secreção lacrimal intensa, conjuntivite, rinite alérgica e problemas locomotores devido à compressão do cérebro pela caixa craniana alterada.
Diz um ditado: “Deus criou o gato para que o homem pudesse acariciar o tigre.” No caso do Persa, podemos dizer que o homem criou o Persa para poder acariciar o gato! Isso não quer dizer que outras raças de gato não tolerem o contato com seres humanos. Mas o Persa tem esta característica marcante em seu temperamento.
A TICA não reconhece como Persas gatos com as extremidades mais escuras pertencentes às categorias intermediária (inclui cores do Burmês e Tonquinês) e ponteada (inclui cores do Siamês e Himalaia).
Descrição geral:
A cabeça deve ser redonda e muito maciça, com caixa craniana muito ampla e larga.
O rosto deve ser redondo, com expressão doce, com estrutura óssea absolutamente redonda. As mandíbulas devem ser fortes e poderosas, com bochechas cheias e proeminentes. A oclusão deve ser perfeita. O nariz pequeno deve ser quase tão largo quanto comprido, com um break bem definido entre os olhos. Os olhos devem ser grandes, redondos e colocados distantes um do outro; devem também ser expressivos, com a cor em conformidade com a cor da pelagem. Dá-se preferência às cores dos olhos mais ricas e profundas.
O pescoço curto deve acomodar adequadamente a cabeça massiva. As orelhas são bastante pequenas e devem estar colocadas baixas na cabeça, acompanhando o contorno redondo.
O peito deve ser profundo, igualmente maciço entre os ombros e as ancas com um abdomem curto e arredondado e costas retas.
A cauda deve ser curta e carregada em um ângulo mais baixo do que as costas, mas nunca curva ou arrastando no chão.
Vistas de frente, as pernas devem ser curtas e retas, perpendiculares à largura do peito, realçando a aparência robusta. Não devem jamais ter a aparência de pernas de Bulldog. Quando vistas de trás devem ser retas. Os pés devem ser redondos.
O gato deve ser firme ao toque sem no entanto ser gordo; de físico e temperamento equilibrados, gentil e afável no manuseio.
A aparência geral deve ser a de um gato bem equilibrado e balanceado, o conjunto dando a impressão de robustez e poder. A pelagem deve ser cheia de vida, longa em todo o corpo, inclusive na altura dos ombros. O colar deve ser imenso e continuar em uma profunda franja entre as patas dianteiras. Variações sazonais de pelagem devem ser consideradas.
Fonte: PetSite
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